quinta-feira, 30 de abril de 2009

Shina e o Conflito Mental


TÓPICO ELABORADO INICIALMENTE PARA A COMUNIDADE SAINT SEIYA FOR ETERNITY!







Pessoal,vocês sabiam que o tema era um assunto instigante,de acordo com os Gregos antigos?

Pois é,entre banquetes,jogos e sessões de surubadas peludas,eles passavam horas e horas discutindo,sobre esse tema,tão cabeludo,que envolve valores pessoais,por isso mesmo individuais e desconcertantes, o que para a época era polêmico.

Mas quem disse que na nossa época não continua a ser?

Pretendo que abordemos o tema proposto,me servindo de uma personagem não menos complexa:Shina!

Rememorando a trajetória de Shina,aquela moça muito braba que de tudo fazia para mostrar que tinha garra,de repente,viu o seu mundo ser abalado por uma figura atrevida,Seiya,na época um Baby Encosto,que fugido dos treinamentos da metódica Marin,foi parar por aquelas bandas e acabou vendo o que não deveria ver,por que na sua vã inocência de encosto,seu espírito de teimosia,compaixão e deboche o fez ajudá-la quando o certo seria sair correndo,"sebo nas canelas" mesmo.

Foi ali,naquele instante que o inferno pessoal de Shina,principiou-se.

Ela bem que tentou mas nunca conseguiu matá-lo.

Aí todo mundo já sabe,né:Ela se tornou a versão CDZística da mosca de padaria: Não mata nem sai de cima! Daí,se procurarmos muito bem na internet...Todo mundo já viu.O clichê reina em perfis auto-explicativos de personagens,sejam eles das produções que forem.

A nossa produção é CDZ e a nossa personagem alvo é a amazona de Cobra [ Serpentário,na realidade].

Esses perfis contém a fatídica seção do "QUEM SOU EU"e é claro que todo mundo já sabe,todo mundo já leu,que no perfil de Shina,o mote que a define,é o seguinte: "Amar ou Matar,esse é o meu eterno dilema.."

Bem,mas e daí? O que isto significa além dos fatos ocorridos no próprio anime?

Se alguém questiona,obtém uma resposta generalizante: Doc. Kuru,se inspirou na mitologia para criar as mulheres guerreiras,dando especial enfoque às"lendas lendárias" da deusa da claridade lunar,Ártemis.

Sim,sim,é uma explicação que satisfaz a curiosidade geral acerca da casta peculiar de guerreiras,FATO!

Mas isso é apenas superfície!!

A vontade de aprofundar as questões agradam e muito quem aprecia CDZ e fica filosofando por aí!Pois bem,Kuru não se faz de rogado e toca de o japa ocultar elementos para que os achemos!

E eu adoro achar elementos ocultos!! [Seria Kururu minha alma gêmea,ou estou delirando?]

Ele não criou uma personagem provocadora à toa,daquelas do tipo que figuram em posters de borracheiros e aborrecentes,em geral,embora figure mesmo para alegria dos pervos...[Olha lá hein,MPs!]

Iniciando a nossa análise filosófico-CDZística, o comportamento mosca de padaria da menina de cabelos verdes,deve-se a um conflito interno,que por sinal,muito irrita os pervos de plantão,que anseiam que um dia,Seiya venha a obter o instrumento nescessário para finalmente dar vazão aos seus sentimentos pela Saori de uma forma concreta,mas se vê ameaçado constantemente pela insistência ciumenta de nossa amiga ofídica!

Tá. Os conflitos são classificados de acordo com parâmetros,senão embola o meio de campo,concordam?

Então de acordo com a visão classificadora,existe o conflito mental e o conflito social.

Enquanto em um,a tônica é internalizadora, em outro a tônica é externalizadora,embora ambas sejam movidas pela mentalidade.

Aliás para se obter um conflito social,é necessário que em oposição estejam,pelo menos,duas pessoas,óbvio! Tudo começa assim,um diz uma coisa,outro diz outra,ninguém concorda com ninguém!O que nos é diferente causa temor,natural combater...

Melhor explanando,não é tão ruim assim,debater,refutar seu oponente,porque mesmo,tendo opiniões e preferências divergentes,sempre acontece de admirarmos o nosso oponente,seja por um ponto de vista bem colocado,seja por seus mecanismos de apreensão do mundo,FATO!


Agora,quando essa simples oposição vira confronto,isto é extrapola os limites da simples refutação,daí sim,estamos face a face com o conflito social! E não raro,esses embates são muito edificantes,para vocês terem como exemplo,nem só CDZ termina em derramamento de sangue...

E olha que a tônica de CDZ é de certa forma um conflito social,entre partes divergentes,cada qual se achando ter mais direito sobre o naco de sardinha!

Se no conflito social,indivíduos,encontram-se em pé de guerra,no conflito mental,o próprio indivíduo é seu seguidor e oponente.

E o pior: Conscientemente!

A mente da criatura está contra ela própria e consequentemente,torna-se o campo de batalha de opiniões e desejos opostos e tem a carnalidade a seu favor em ações dignas de louvor e repúdio,da sociedade,mas muito mais forte na infeliz criatura,pois essa não pode se refrear,apesar de ter o livre arbítrio,ela na realidade não domina as emoções só as alterna em constante luta interior,por isso o meio externo,pouca ou nenhuma diferença faz neste caso,permanece-se alheio a tudo.

Essa é certamente a explicação para o mau treinamento do pupilo de Shina, o gigante frágil,Cassius,pois se ela realmente estivesse determinada a transformar aquela pessoa inútil para o combate em um exímio guerreiro,elas conseguiria,pois tem estofa o suficiente para tal intento,não importando realmente,se o cara não nasceu para tal coisa,concordam?

E,finalizando, a escolha de Shina para representar o conflito mental,deve-se ao fato de ela ter uma personalidade extremista,ela pode ser eficiente e racional,porém as emoções a dominam fortemente. Esse dilema não funcionaria com as outras personagens femininas de CDZ,ou vocês admitiriam que a calculista,racional e distante Marin,se porta-se desse modo? Vale dizer,que por exemplo,June teve a mesma experiência que a Shina,Shun viu o seu rosto,mas a menina dos cabelos loiros nem se abalou,encarou na maior naturalidade.

Seus motivos para atacar o Shun eram outros... Só alguém que fosse capaz de levar tudo ao seu limite,passional,que leva tudo ao pé da letra,seria capaz de acalentar esse amor não-correspondido pela eternidade,sem a oportunidade de bônus,em nome do que o seu interior pulsa,do que ele precisa,conflitando-se com que lhe é exigido,a excessiva dedicação ao seu código de honra,só mesmo quem ultrapassa os limites do racional.

Shina possui esse atributo.

Minha singela contribuição!
 ^^ Tópico de minha autoria com começo,meio e fim,postado na SS4E!

sábado, 4 de abril de 2009

Mandrágora Macho Versus Mandrágora Fêmea

Mandrágora Macho Versus Mandrágora Fêmea



*TÓPICO ELABORADO INICIALMENTE PARA A COMUNIDADE SAINT SEIYA FOR ETERNITY! LINK DA COMUNIDADE:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=32724900



Há algum tempo,durante eu recrutamento para um posto na Anarcher,fiz dois tópicos cujo tema era o espectro "Queen de Alraune". Hoje,passado algum tempo,conversas vão,conversas vem e minha cabeça de novo se entope de encucações....Já que criei a obsessão,acho melhor dissecar o bicho,ou os bichos,de uma só vez!


Sobre mandrágoras então, pensemos:Dois seres sobrenaturais convivendo numa única estrutura,ou melhor,compartilhando-a.


Ainda que a origem seja a mesma,nos deparamos com o seguinte esquema ambíguo:


Ambos os monstros,pois sim são dois,apesar de compartilharem o mesmo nome,tanto faz se Alraune ou Mandrake,tanto faz,ambas tem mesmo significado que é mandrágora,mas o indivíduos são diferentes entre si.


A mandrágora "Alraune" é concebida como uma flor ou fruto que existiria na parte de cima da estrutura,florescendo entre folhas afiadíssimas.Deste monstro pois,como informação,posso afirmar que se trata da polaridade feminina da Mandrágora.

Ao passo que, a mandrágora "Mandrake",desta vez a raiz de excêntrico aspecto bifurcado e aparência um tanto humanóide ,esta parte sim reteria a parte masculina da Mandrágora em si.


Oras,se ambas as criaturas a mesma origem e coexistem na mesma estrutura,o que então as diferencia entre si,senão as polaridades,que mais há para diferencia-las? Porquê não tratá-las como se fossem uma única criatura,apesar dessa ser bipolar,hermafrodita?


Relembrando a historinha que um dia a Titia lhes contou,Mandrágoras costumam germinar em terras qe tenham servido como local para a execução de pessoas não muito inocentes,sabe como é...Estas terras seriam então irrigadas por sangue e esperma desses condenados...


Minha teoria para tentar explicar essa Salada do Capiroto consiste em explicar essa divisão mediante a separação e atribuição dos compostos orgânicos (esperma e sangue) para a concepção de cada um dos monstros.


A polaridade feminina teria se originado a partir do sangue. O fato desse tipo de Mandrágora representar literalmente um pequeno demônio de aparência feminina,e dos que enfeitiçam a vítima masculina com muito sexo,reforça mais ainda esta impressão. Não tem elemento mais feminino do que o sangue.


Apesar de representar diretamente a vida,há o seu significado oculto,quase maldito.Os homens sempre tiveram assombro com relação às mulheres,afinal,que ser é este que sangra sem estar ferido de morte? O sexo feminino [orgão mesmo] representa algo demoníaco,pois se sangra e não leva à morte,como é capaz de expelir a vida? Porque a vida se origina em algo que na verdade não é natural? Esse "medinho básico" tomou proporções realmente estratoféricas com o advento das religiões patriarcais.


Vejamos um exemplo clássico da Literatura Judaico-Cristã:


Lilith,a primera mulher de Adão,enquanto vivia com ele no Paraíso era uma criatura inofensiva,porém quando decidiu que também queria mandar no babado e o cara não aprovou ,ela automaticamente se amaldiçoou além de se mandar para o deserto para passar o rodo em tudo quanto fosse demônio,portanto tornou-se um demônio pavoroso,principalmente quando começou a expelir sague,a prova de que ela não tinha parte com o divino,virando assim a mãe dos demônios....


A polaridade masculina germinou a partir do esperma,que,óbvio,é um elemento masculino. No caso deste,as implições demoníacas já não são tão pesadas assim,ainda que esas raízes possam ser usadas com finalidades nem um pouco ortodoxas. Sua utilização por parte das bruxas,que mantiham relações sexuais com essas raízes quando queriam procriar sem ter que manter relacionamentos afetivos,reforçam esta minha impressão.


Esperma,literalmente,é a semente que vai dar formato a algo indefinido,portanto é mais que embrião,é nutriente,algo que já vem completo,mas que precisa apenas de um casulo para que possa se apossar,habitar,completar a incubação e assim se exteriorizar. É a vida em sua mais alta concentração, e é algo natural,pois ao contrário da menstruação,o ato de ejacular não leva em momento algum a uma relação com a morte,é sempre vida,tanto que os espermatozóides correm livremente,o passo que o óvulo além do sangue, o óvulo está morto,não tem serventia ao ser expelido,o que significa que supostamente os homens, sim,estes tem parte com o divino.


Ainda complementando lembrando daquele lance de religiões patriarcais:Quanto ao formato humanóide,é interessante observar que durante o apogeu da Alquimia, rudimento de ciência totalmente baseada em crenças de ordem sobrenatural,homens como Paracelso,afirmavam que o esquema estrutural de um espermatozóide consistia basicamente num pequeno ser involto por um invólucro portando um flagelo que o levaria ao local onde completaria o seu desenvolvimento.

Tal ser que possuiria a maior parte de seu corpo formado por sua cabeça,local onde estaria localizado todo o "nutriente" necessário para o seu desenvolvimeno pleno,era denominado homúnculo.Interessante,né?

Aí está! Esses dois princípios, o masculino e o feminino cada um é representado por um elemento inerente ao organismo humano sendo que porém,enquanto possuir um significa o status de que estamos vivos,e se perdemos é porque podemos morrer,logo é um elemento instável,o sangue é ligado ao sexo feminino considerado igualmente instável e não natural,do outro elemento todos nós chegamos à vida,pois é ele que fecunda além de determinar que sexo nós teremos,o esperma é um elemento estável,constantemente vivo e natural.


Espero que gostem!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sobre as minhas postagens


Sobre as minhas postagens



Uaaaaai......




Se alguém nessa rede sem fim acompanha o que eu posto nesse blog,deve achar no mínimo,muito esquisito,que este mesmo blog tenha um template relacionado a "Cavaleiros do Zodíaco",a obra suprema do tiozão Kurumada,que um dia tocou meu coração,a muitos e dinossauricos anos atrás,quando eu contava com apenas 12 anos de vida...

É....eu tenho 25 anos matusalênicos.....[dia 8 de abril já serão 26...]
Tenho um filho de 7anos,fruto de uma inocência juvenil....

(Sim,ainda existem meninas puras,eu sou a prova fóssil incontestável dessa condição

Sim....eu vejo desenho e nunca deixarei de ter este hábito!
O blog deveria conter mais material sobre Cavaleiros,obviamente!

Aliás,ele até contém analises de minha autoria,todas elas redigidas para comunidades do Orkut,



porém eu mesma,não acho que sejam suficientes,pois são poucas




se comparadas em relação à postagens de assuntos diversos.


A grande sacada é que no entanto,meu ritmo para escrita é meio absurdo,eu mesma, se fosse outra pessoa,não teria paciência para ler o que eu mesma escrevo!
No geral,escrevo muito,escrevo bastante,as idéias fluem como se fossem corredeiras,incapazes de não se portarem hiperativamente.



Até chegar à versão final de algo que esteja redigindo,(cacetaralho!)eu alterno inúmeras versões.

Geralmente eu arremato diretamente enquanto estou digitando,o que resulta em algo bem diferente da idéia inicial.

Não me considero nada demais,acho que estou muito aquém na realidade,acho que deveria ser muito mais e não sou.

Resumindo,eu me acho uma merda mesmo,e nisto eu sou bastante realista.

Porém,gosto muito de escrever e emitir as minhas opiniões pessoais sobre determinados assuntos,e bem,os tópicos de Orkut são um prato cheio!


Gosto de brincar com as palavras, com as regras,com as convenções,com os egos e as paciências,incluindo-se neste bolo (inclusive) eu mesma porque sou muito dura comigo mesma.

Amo escrever sobre Cavaleiros do Zodíaco,vulgo Saint Seiya....

Amo ir além,amo quebrar a minha cabeça em busca de algo que seja diferente dos batidos tópicos que gostam de medir forças entre golpes de personagens,estes sim irrelevantes salvo raríssimas exceções....

Mas como eu ia dizendo,meu ritmo é estranho.

Minha mente é um caos,não faço rascunhos...


Realizo tudo sincronicamente com as minhas aspirações.

Sim,eu sei que isso é ruim

(Cá entre nós,desde quando o caos pode ser bom? Ah nem me venha com essas papos de caos criativo....o.O)


Mas pensemos pelo lado bom do empreeendimento:

Pelo menos,eu causo assombro!


Perfeito não?


Tudo isso só para dizer que, de repente, me bateu uma gastura e que estou com uma vontade louca de elaborar tópicos novos à 3 por 2,pois o blog atingiu um certo nivel de conteúdo

por isso,terei mais tranquilidade para escrever sobre meu amado anime!

Não que o que eu tenha postado aqui não tenha a haver com Cavaleiros do Zodiaco,muito pelo contrário.

É graças a essas sabedorias que eu os redijo!

Até logo!







sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Perfil:Shina por Shina



TÓPICO ELABORADO INICIALMENTE PARA

 A COMUNIDADE SAINT SEIYA FOR ETERNITY!



Olhem só que interessante:Eu estava futucando uns e-mails antigos que eu nem acessava mais e me deparei com o protótipo do tópico que depois de muito tempo eu usei a idéia para conceber "Shina e o Conflito Mental". Estive observando....Caramba como ficaram diferentes um do outro! Mas o tema é o mesmo! Confiram!



Meus fofos!Digam quem entre vocês não conhece história de Shina,a Amazona?Sim!Que ironia! Ela é esta que vos fala!A belicosa guerreira que,de suposta vilã,revelou/se uma defensora de Athena,no melhor estilo diamante bruto!Analisando sua/minha trajetória,podemos considerar que se trata daquela velha história:"os brutos também amam".

E como amam!Carregará sempre consigo,inclusive quando baixar ao sepulcro,a desgraça da eterna questão(sente o drama): Devo ou não devo,matar o encosto?Sim,porque ela(eu) sempre o amará,vivo ou morto,não importa.

É fato o sentimento que a(me )devora.O impasse envolve a sua honra manchada,segundo o tradicional código de conduta seguido com rigor pelas amazonas.Por que será que o nome de June,de repente,me veio à cabeça?

Ah,devaneios...Curiosidades:Na mitologia grega,Foibé Artemis,a deusa da caça e da claridade lunar,era jovem e virgem e exigia que o seu séquito,tanto masculino como o feminino fosse de virgens.Tinha uma personalidade vingativa.

Não pensava duas vezes ao dar mostras do que poderia fazer se fosse contrariada ou que fizessem o mesmo com seus parentes divinos.Juntamente com o deus Apolo,seu irmão,tocou o terror em cima de uma mortal invejosa e fofoqueira.

Resultado:Os catorze filhos da rainha Níobe,foram sumariamente assassinados à flechadas.Mas,o que é legal mesmo é observar os castigos impostos aos assanhados que tentavam avançar o sinal!

Certa vez,a deusa foi surpreendida ao se banhar no rio,por se não me engano Acteon.

Vocês sabem o que ela fez?

Metamorfoseou o pervo em cervo[ih rimou!],fazendo com que seus cães o despedaçassem e o papassem todinho!

E o Órion?Este outro pervo,teve a ousadia de ignorar a vontade de Artemis,ao resolver por a mão sobre ela.O que aconteceu?O.o!

Ela fez com que um escorpião o ferroasse mortalmente. Aì lá se foram o pervo e o seu cão,ambos viraram estrelas.....[plim-plim]

E eu na arquibanca,saquinho de pipoca doce na mão,gritando:

-----Ôô,*Ôô a deusa Artemis é o terror,Ôô,*Ôô!!

Mas voltando à minha história...

Shina não pode simplesmente se esquecer do que ocorreu,tentando ignorar a existência de Seiya.Ela(eu) usa a tradição como pretexto para perseguir e estar ao lado do mancebo,mesmo tendo que machucá-lo.

Com essa atitude sadomasoquista,Shina vai vivendo o seu(meu) amor proibido e não correspondido...

Raios!

Reparem que mesmo se empenhando na luta por Athena,ela(eu) sente-se menosprezada em seu orgulho de mulher,sabe que o Seiya só tem olhos para Saori e vice versa.

Curiosidade(2):Estes dois parecem que saíram de uma novela de cavalaria,sem dúvidas!A característica maior,mais especificamente,é a vassalagem amorosa,na qual o camarada jura dedicação total à mulher amada.

Então o pervo faz das tripas coração para tudo que possa assegurar o melhor para a indefesa donzela,que convenhamos,sempre é uma baita de uma dondoca!

Aff!Shina(eu), se consome a cada dia,por que percebe que eles não estreitam a união,com toda a atração mútua...

E ela(eu) ali,de escanteio...Caramba!A amazona bem que tenta...

Mas não consegue refrear certos sentimentos...


"O ser humano é terrível,tanto em suas virtudes,quanto em suas vicissitudes"


Filosofa Shina,olhar perdido em algum lugar além do que sua(minha) máscara pode encobrir,entretida a enrolar os seus(meus) cabelos com a ponta dos dedos...

É mulher de ir direto ao ponto,dispensando frescuras.Por isso,não se conforma!

Mesmo sabendo que entre Saori e o Encosto,o que há,é amor supremo,aquele não precisa de sexo para ser completo,o chamado amor platônico....

O sentimento a(me)consome por dentro,precisa saciar essa necessidade;a fome;o apetite.Isso mesmo,apetite é como os filósofos chamam essas pulsões...

Precisa de Seiya por inteiro e por partes,quer o corpo;quer a alma do encosto.É(Sou)uma romântica,nada refreia essa obssessão.

Sintomas de um romântico:passionalidade;loucura;egocentrismo,irracionalidade,enfim!

A racionalidade meus queridos,passa ao largo!

Dando-se conta disto,Shina em um lampejo decisivo,agora acha que é hora de separar as coisas assim como os homens.É hora de analisar o amor que sente,como objeto de estudo!

Descobriu que o dilema em que vive,chama-se conflito mental e depois de ler os mestres(pena que eram misógenos...)chegou à conclusão que não ia mais sofrer!

"Agora é a hora da diversão,prepare-se Seiya,seu viadinho!"

Shina(eu) sente-se agora como um gato à brincar com o ratinho,antes de transformá-lo em filé....huahuahuah!(eco)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Perguntas e Respostas



1.Por que se ensina a gramática?

O ensino da gramática faz-se necessário ao indivíduo,pois o mesmo terá a necessidade de lidar com os mais variados âmbitos sociais,nos quais a utilização da norma culta conta como critério determinante para o prestígio desta pessoa.


2. Para que se usa a gramática que é ensinada?


Complementando a minha resposta anterior, digo que a gramática é um poderoso instrumento de coerção social, portanto se o meu aluno quer ascender socialmente deverá ter em mente que alcançará o seu intento usando a norma culta e para isso ele precisará se dedicar muito aos estudos.


3. O que é ensinado nas aulas de língua portuguesa?


O enfoque sem dúvida recai sobre a morfologia e a sintaxe, mas o conteúdo lexical é pouco explorado, pois a demanda de vestibulares, concursos entre outros exige a sabedoria dos itens anteriormente mencionados,portanto é o que aprendemos desde o ensino fundamental.



4.Como é ensinado a gramática?


O ensino da gramática é caracterizado pela utilização de textos. Quanto à aplicabilidade do conteúdo, digo que é denominado como sendo uma perspectiva textual interativa.


5.O que é mais dificíl no ensino da gramática?


Desenvolver no aluno a aptidão textual envolvendo coesão e coerência, eliminar a utilização equivocada de elementos como: preposições conjunções e locuções conjuntivas e alguns advérdios e adjunto adverbial.


6. Qual o papel dos manuais de gramática? Como o professor vê o manual de gramática?


Aplicar às aulas de língua portuguesa, uma nítida prática gramaticalista, que na realidade mais confunde do que instrui o aluno, pois limita o pensamento deste,tolhe o desenvolvimento da sua competência lingüística. Professores como eu, procuram evitar o ensino puramente gramatical pois temos consciências que estamos formando os cidadãos de amanhã.


7. Que aspectos são considerados mais importantes na escolha de um livro didático?


Todo livro didático deverá possuir uma linguagem que esteja de acordo com a faixa etária proposta, pois torna o ensino da língua portuguesa mais clara e prazerosa. Além disso temos que atentar ao fato de que um bom livro deve estar sempre à par da atualidade de modo que os alunos sintam-se num prolongamento de seus respectivos universos culturais proporcionando-lhes a oportunidade da aquisição natural de conceitos,representações,enfim tudo que é novo.


8. Como deve ser usado o livro didático na sala de aula?


O livro didático é usado como o fio condutor que guiará professor e alunos para situações além do cotidiano, onde ambos enriqueceram suas competências. O professor, opera no papel de construtor do conhecimento, neste caso.


9. O que o professor prioriza no exercício de avaliação?


O professor aplicará exercícios de sintaxe.


10.Qual a opinião do professor sobre os cursos de formação de professores?


Tem que reestruturar! A melhora na formação de professores, ocorrerá basicamente com a modificação desses cursos de formação! Professores têm que ter visão interativa, não apenas a teórica ou prática. Deverá haver relação entre a teoria e a prática, entre o âmbito escolar e o âmbito universitário. As instituições de ensino superior tem que ter a consciência de que mesmo que trabalhem os dispositivos pedagógico-didáticos,é só no âmbito escolar/educativo que eles são postos em prática.


11. Qual a opinião do professor sobre os Parâmetros curriculares Nacionais ?


Os PCN não atuam como normas para a educação a sua utilização pelas instituições educacionais é opcional. E esta situação gera impasses. Os PCN não criam problemas operacionais graves para instituições que não possuem condições estruturais e de recursos humanos, porém, as Secretarias de Educação do país todo pecam pela insegurança,dado que sentem-se pouco pressionadas a afinarem com suas orientações, tomando as providências cabíveis e necessárias para a melhoria na educação.



  • Baseado em um tema de trabalho para o campo de Linguística Aplicada,do curso universitário de Letras,formulado por mim.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dibbs‏:Em busca de si mesmo



Dibbs‏:Em busca de si mesmo



A tematologia do livro aborda de forma esclarecedora a prática psicoterápica.Quando bem orientada,constitui um caminho rumo à autonomia,para quem precisa do procedimento.DIBS,uma criatura em tenra idade já marcada,por profundos traumas,é o foco da narrativa.Frequentava a escola à quase 2 anos,e só tinha problemas:não falava nunca,a princípio.Certas vezes,mantinha-se sentado e calado,imóvel durante a manhã.Engatinhava pela sala toda perdido nele mesmo.Ignorava a presença da professora e dos colegas,embora estivessem lá.Outras vezes tinha acessos de raiva violentos.Mostrava aversão angustiante à figura materna. A Equipe escolar preocupava-se:professores, o psicólogo,o pediatra;estavam confusos com aquele menino.Qual a gravidade da situação?Retardado Mental? O cérebro teria se lesionado quando nascera?Não tinham respostas.DIBS,era um excêntrico.

Porém, a Dra Axline,com esforço bem intencionado e excelência em habilidade clínica obteve a transfiguração de seu paciente em uma pessdoa notável,de personalidade marcante e acima de tudo pôde provar que ele é saudável.A mensagem deste livro é a busca interior,pois ainda,o ser humano tem de aprender muito de si mesmo,alegoricamente aludindo ao título do livro.Este serve como ferramenta aos pais,no acompanhamento do desenvolvimento mental de seus filhos,aos educadores na captação de distúrbios no ambiente escolar e na reavaliação de suas atitudes,frente a esses casos, e logo para estudiosos da mente humana,que através do estudo de casos singulares,fazem evoluir a Psicologia Moderna,no papel de desvendar o ser humano e aliviar aqueles que de alguma maneira não se encaixam na sociedade.

Quem o ler,perceberá que as aquisições humanas não se estruturam linearmente,por repetição generalizada ou pelo reforço de simples modelos de respostas.

Também,no livro é enfatizado que o tratamento profundo e efetivo da criança com disturbios,melhora a higiene mental de seus pais,ao contrário do que é pregado,o tratamento clínico dos pais,que se bem sucedido,representa(quase sempre)a melhor forma de terapia destas crianças.

domingo, 30 de novembro de 2008

O Aleph ( Um conto de Jorge Luis Borges)

Olhando a mítica morte da bezerra...

                                    *** Abordagem crítica***

"O Aleph" é uma obra que intimida o leitor à primeira vista, e vários são os motivos.


A linguagem rebuscada do narrador; na realidade ele próprio, causa estranheza a quem não tem o hábito da leitura. O texto pode parecer confuso dada a sua distribuição em diversos caminhos que parecem não levar a lugar nenhum podem levar um desavisado à desistir da leitura e a intitular-se inimigo declarado do autor.

Esse estilo de escrita é o que se convenciona chamar de labirintítico como aliás todas as obras dele são permeadas por simbolismo. Na realidade, o labirinto na concepção do autor é a própria literatura,pois ela é uma construção complexa,cheia de referências na qual cada desvão é capaz de lançar-nos a outro imediatamente contido em seu interior e assim sucessivamente até o infinito.

Literalmente a literatura é infinita, e pela sua narrativa o autor expõe a natureza literária.


Claramente o conto exerce uma função metalingüística,ou seja: A literatura explicitada pela própria literatura. Para ler esta obra é preciso utilizar os sentidos, os simbolismos são a marca registrada do autor,por isso analisa-la do ponto de vista racional não surtirá o efeito desejado.

Aqui e em qualquer outra obra de Borges,depara-se com o realismo fantástico,isto é,algo que não é real,mas por sua verossimilância acaba tornando-se mas real que a própria realidade,esta é uma característica surrealista.

Resumindo, Borges inicia sua narrativa falando da morte de alguém( Beatriz) e ele expressa um sentimento de desencanto,pois o mundo à seu redor mudou imediatamente após a morte desta.

Segundo a teoria do caos o que ele acaba de descrever é o "efeito borboleta" em que simples ações sem qualquer relação,na verdade influem em fatos à quilômetros de distância.

Percebe-se que o autor tem uma preocupação filosófica acerca da existência das coisas,a sua utilidade,a sua fragilidade.

Explica-se o que tem em comum a morte de Beatriz e o Aleph.


O leitor passa a saber da existência deste somente no meio do conto e aqui mais uma vez,mais uma referência. O Aleph na realidade é uma referência à idéia exotérica do holocentrismo em que o todo está contido nas partes e as partes estão contidas no todo.


Pergunta-se o que é o Aleph,afinal e a surpresa é que ele sempre esteve às vistas do leitor,seja no labirinto,no espelho ou no poema longo. Na verdade,não existe apenas um Aleph.

Ele é múltiplo. E a Beatriz,na realidade era apenas uma distração,uma peça que o autor pregou no leitor e ainda assim com esta brincadeira,Borges adverte-o de que tantos conteúdos acumulados legam as memórias ao esquecimento